ATENÇÃO: Blog sem vínculos institucionais! Instrumento particular do Professor.

DESTAQUES DO BLOG:

Presença Educativa => Abertura, reciprocidade e compromisso: pilares da Pedagogia da Presença, o resgate do relacionamento humano.

Sobrevivência Docente => Breve histórico da decadência de nossa profissão e algumas dicas para sobreviver - leia o texto inteiro, antes de mais nada.

Bullying => Sugestões de links para tratar desse assunto de forma séria e urgente. Não pode-se ignorar, nem deixar para depois.

Projeto particular PAZ EDUCA (pazeduca.pro.br): O que é || Site || Partes

24 setembro, 2009

Bullying

Realidade presente mais do que nunca no cotidiano, deve ser tradada com absoluta prioridade pela Comunidade Escolar como um todo.

Nesse sentido, contribuo com alguns links de materiais disponibilizados pelo "Observatório da Infância" (http://www.observatoriodainfancia.com.br/rubrique.php3?id_rubrique=19), dos quais selecionei os mais prioritários e disponibilizo neste blog, a saber:


Bullying: Cartilha

Bullying: Guia do Professor (obviamente, para os demais interessados também)

Bullying: Apresentação Power Point


Aqui no Município de São Paulo também possuímos uma nova (e pioneira) legislação que trata desse assunto. Confira: Lei Municipal nº 14.957, de 16 de julho de 2009.


Parabéns às Unidades Educacionais que já tratam o Bullying com a seriedade necessária e espero que urgentemente (nada de deixar para o próximo ano) as outras também o façam.


Abraços fraternais.

Professor João César
São Paulo (SP).




Bullying contra Educadores: importante estudo em: http://telmabr.blogspot.com/



22 setembro, 2009

Direitos Humanos para Educadores e Educandos

No tempo em que havia perseguidos presos políticos, como no Regime Militar, os grupos de defesa de direitos humanos cumpriram com seu papel de garantir a vida e a integridade de muitos - atuais chefes de estado que o digam.

O tempo passou e as necessidades agora são outras. Por que ao invés de percorrer em visitas e denunciar eventuais maus tratos ocorridos em presídios e Fundação CASA (antiga FEBEM), os agrupamentos de defesa dos direitos humanos não fazem o mesmo em hospitais e escolas?

Podem ter certeza que poderão contribuir - e muito, nesses locais!

No caso específico de escolas: verifiquem, por favor, as condições de trabalho de educadores e educandos.

Podem ter certeza que, com a experiência e competência que possuem por décadas de trabalho, poderão fazer muito por educadores e educandos. Verifiquem desde as estruturas espaciais até mesmo e, principalmente, as formas de relacionamentos humanos que ocorrem entre os usuários desse ambiente.

Depois contam-nos, neste blog, a experiência.

Sugestões de pontos a serem observados, em visitas surpresas:

1) Estrutura física dos prédios, equipamentos e rotas de segurança;

2) Lotação dos ambientes de aprendizagem e como se dá essa lotação;

3) Relacionamento entre equipes técnicas e educadores - e vice versa;

4) Relacionamento entre educadores;

5) Relacionamento entre educandos;

6) Relacionamento educandos e educadores - e vice versa;

7) Bulliyng entre os diversos agrupamentos - e não somente entre os educandos;

8) Cumprimento de metas administrativas X metas de formação humana;

9) Relacionamento e participação positiva da comunidade na escola - e vice versa;

10) Fluxo de informações, verdades e meias verdades.

Abraços, e viva a primavera!

17 setembro, 2009

Construir para si ou para os outros?

Sempre me questiono:

Por que existem pessoas que planejam e constroem prédios para outros usarem?

Por que não constroem com o mesmo carinho que fariam para si ou seus familiares e amigos?

Veja um caso concreto, clicando aqui.

15 setembro, 2009

Presença Educativa

Antes de qualquer outra meta político-pedagógica, deveríamos nos debruçar sobre outra meta: re-humanizar os relacionamentos humanos (parece vício de linguagem, mas não é!), não somente dentro do ambiente de aprendizagem, mas também no ambiente de trabalho. Afinal, não se pode tentar aplicar com as novas gerações aquilo que não se vivencia entre nós educadores, mesmo porque a educação se dá mais pelo exemplo do que por belas palavras.

A fim de singela contribuição, forneço a todos os interessados (e, principalmente, aos desinteressados) este breve resumo das páginas citadas na referência bibliográfica mais abaixo, da conferência destinada a uma rede de escolas particulares, aqui transformada em livro, do professor Antônio Carlos Gomes da Costa – que tem uma vasta atuação no campo educacional, dentro e fora do estado dele, Minas Gerais.

Seria interessante a leitura do livro integralmente, mas fica aqui o aperitivo.



PEDAGOGIA DA PRESENÇA

É uma aposta na possibilidade de despertar e desenvolver a juventude, aquela corda sensível no coração do jovem. É uma aposta no “desenvolvimento”.

Quando se observam os três grandes eixos universais da educação – o cognitivo, o emocional e o pragmático; ou razão, sentimento e ação –, se vê que o cognitivo está na docência, o afetivo está na assistência/presença e o pragmático, o nível da ação, está nas práticas e vivências.

O coração da preventividade está na presença. É uma pedagogia da presença. O educador se faz presente na vida do educando. Presença não é sinônimo de estar perto. A presença educativa é uma presença intencional, deliberada. Tem a intenção de exercer no outro uma influência construtiva.


Características dessa presença:



ABERTURA

Não basta estar perto. Nos ambientes de trabalho, nós sabemos disso, as pessoas estão perto, mas cada uma está na sua. Não estão abertas para o outro.

Essa abertura é se deixar penetrar pelo outro. É ter a disposição sadia – olha o que eu estou falando – de penetrar o outro. Às vezes, você vê uma pessoa com o olho ou nariz vermelho e pensa: “Vou ficar quieto”. Agora, se você pergunta: “Fulano, o que está acontecendo?”, não sabe o que pode vir dali como resposta. Aquilo vai lhe penetrar, vai lhe jogar dentro de um problema.

Temos de estar dispostos a ser penetrados pela alegria ou pelo sofrimento, pela dificuldade, pelo contentamento do outro. Eu tenho de me deixar penetrar. Tenho de ter também a disposição de penetrar, porque de outra forma não existe encontro.


RECIPROCIDADE

Reciprocidade é um comércio singelo entre as pessoas. É um comércio de pequenos nadas. Um sorriso, um olhar, um cumprimento, um abraço, uma pergunta, um elogio, um toque, tudo isso são pequenos nadas, mas que podem mudar o ambiente de uma sala de aula, de uma casa de família, de um hospital, de um trabalho.

A reciprocidade é esse troca-troca de pequenos nadas, que são tudo para criar um ambiente de qualidade e de desenvolvimento das pessoas. E quantas vezes sonegamos isso? Quantas vezes esses pequenos nadas que são tudo, nós os sonegamos das pessoas que estão ao nosso redor? Muitas vezes os pais dão tudo, mas não dão os pequenos nadas. O professor dá o melhor ensino, mas também sonega os pequenos nadas.


COMPROMISSO

É aquela coisa – pode ser até ingênuo ficar citando, mas é profundamente verdadeiro – de que você se torna responsável pelo que cativa.

Presença gera responsabilidade. Se você está aberto a uma pessoa, se intercambia com ela, se mantém com ela uma postura de reciprocidade, você não tem mais o direito de ser indiferente para com ela. Por isso, por temor a essa responsabilidade, a gente se mantém fechado, porque sabe que no final se torna, de certa forma, responsável pelo outro.


Essa presença educativa intencional, deliberada, onde um ser humano busca exercer uma influência construtiva sobre o outro ser humano é, ao meu ver o coração da preventividade. É uma condição para o desenvolvimento humano. É uma condição para a pessoa se “des-envolver”, para atualizar seu potencial.



REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

COSTA, Antonio Carlos Gomes da. Presença Educativa. São Paulo: Editora Salesiana, 2001. pp26-30.

12 setembro, 2009

CEUJaguare

Assunto pertinente aos moradores do bairro Jaguaré (SP).

Portanto, visite o blog do residente local para maiores detalhes:




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